Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
BrJP ; 6(4): 435-447, Oct.-Dec. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527979

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: In Intensive Care Units (ICU), patients are exposed to multiple procedures that can be painful, and health professionals are not always aware of the pain in these patients. Inadequate pain assessment and management, in turn, has been associated with several adverse outcomes, including an increased rate of infection, prolonged mechanical ventilation, hemodynamic disturbances, delirium, and compromised immunity. Thus, this study aimed to summarize the scientific evidence about the incidence and impacts of pain in critically ill patients. CONTENTS: A systematic review of observational studies (Pubmed and EMBASE databases) was performed with predetermined eligibility criteria. In the 32 studies included, it was identified that 10.1% to 61% of patients had pain at rest and 27.4% to 94% during procedures. In addition, there was evidence of improvement in patient outcomes after using validated instruments for pain measurement, including decreased length of ICU stay, duration of mechanical ventilation, mortality, delirium, adverse events, and disease severity. CONCLUSION: Through the present study, it was observed that pain is a common phenomenon in ICU and that its identification and management constitute a realistic goal and depend on the evaluation. Furthermore, pain appears to be associated with worse clinical outcomes. Therefore, efforts must be made to provide comprehensive care for critically ill patients, aiming not only at their survival, but also at alleviating their suffering.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) os pacientes são expostos a múltiplos procedimentos que podem ser dolorosos, e nem sempre os profissionais de saúde estão alertas para a dor nesses pacientes. A avaliação e o manejo inadequado da dor, por sua vez, têm sido associados a uma série de resultados adversos, incluindo aumento da taxa de infecção, ventilação mecânica prolongada, distúrbios hemodinâmicos, delírio e imunidade comprometida. Dessa forma, este estudo teve como objetivo sumarizar as evidências científicas acerca da incidência e dos impactos da dor em pacientes críticos. CONTEÚDO: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos observacionais (bases de dados Pubmed e EMBASE) com critérios de elegibilidade predeterminados. Nos 32 estudos incluídos, foi identificado que de 10,1% a 61% dos pacientes apresentaram dor em repouso, e de 27,4% a 94% apresentaram dor durante os procedimentos. Além disso, houve evidências de melhora nos resultados dos pacientes após o uso de instrumentos validados para a mensuração da dor, incluindo diminuição do tempo de permanência na UTI, duração da ventilação mecânica, mortalidade, delírio, eventos adversos e gravidade da doença. CONCLUSÃO: Através do presente estudo foi observado que a dor representa um fenômeno comum nas UTI e que a sua identificação e manejo constitui uma meta realista e dependente da avaliação. Além disso, a dor parece estar associada a piores desfechos clínicos. Sendo assim, deve-se voltar esforços para o cuidado integral ao paciente crítico, objetivando não só sua sobrevivência, mas também o alívio do seu sofrimento.

2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 18(45): 3802, 20230212.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1525795

ABSTRACT

Introdução: Para o processo de decisão compartilhada é essencial que profissionais da saúde interpretem dados estatísticos das melhores evidências disponíveis para que essas informações possam ser comunicadas para seus pacientes. Nesse contexto, o letramento de risco é a capacidade de avaliar riscos e benefícios de determinada ação. Apesar da importância dessa habilidade, estudos têm mostrado que muitos profissionais e estudantes possuem dificuldade na compreensão de conceitos estatísticos e de probabilidade e, dessa forma, baixo letramento de risco. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o letramento de risco em estudantes de medicina e como isso impacta a capacidade de resolver um problema de cálculo de valor preditivo positivo de um exame de rastreamento. Métodos: Foram convidados estudantes do 4º, 5º e 6º anos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para responder a um questionário composto pelo Berlin Numeracy Test (BNT), instrumento validado para a mensuração de numeracia, e um problema clínico sobre cálculo de valor preditivo positivo (VPP) em rastreamento de câncer de mama com mamografia. Avaliar qual o grau de letramento de risco em estudantes de medicina e verificar se existe associação entre o número de acertos no BNT e a capacidade de resolução do cenário clínico sobre VPP. Resultados: Obtivemos 97 respostas, em que 19 (19,52%) participantes acertaram 3 das 4 questões do BNT, e 61 (62,89%) acertaram todas as questões. Já na pergunta sobre VPP do rastreamento de câncer de mama houve 43 respostas corretas (44,33%). A média de pontuação no BNT da amostra de participantes foi de 3,41. Entre os estudantes que acertaram o cálculo do VPP, a média foi 3,67 e, entre os que erraram, foi de 3,21. Conclusões: Apesar da numeracia alta medida pelo BNT, os estudantes apresentam baixa taxa de acerto no caso clínico. Este estudo reforça os achados prévios de que o letramento de risco é uma habilidade difícil de ser aprendida, mesmo em pessoas com alta numeracia. Entretanto, o baixo número de respostas dificulta a interpretação mais precisa dos resultados.


Background: In order to accomplish the shared decision-making process, it is essential that health professionals are able to understand statistical data of the best available evidence, so that this information can be communicated to their patients. In this context, risk literacy is the ability to evaluate risks and benefits of a given action. Despite the relevance of this skill, research has demonstrated that many professionals and students have difficulty interpreting concepts of statistics and probability, therefore having low risk literacy. Objectives: This study aimed to evaluate risk literacy in medical students and how it impacts their ability to solve a problem concerning the positive predictive value (PPV) of a mass screening. Methods: Medical students from the 4th, 5th, and 6th years of the School of Medicine of Universidade de São Paulo were invited to answer a questionnaire comprised of the Berlin Numeracy Test (BNT), a validated instrument to measure numeracy, and a clinical problem regarding the PPV of a mammogram in the context of mass screening. To measure the level of risk literacy of medical students and to investigate whether there is an association between score in the BNT and the ability to correctly answer the clinical problem regarding PPV. Results: A total of 97 responses were collected, of which 19 (19.52%) participants answered 3 out of 4 questions of the BNT, and 61 (62.89%) correctly answered all the questions. In the clinical problem about PPV of cancer screening, there were 43 correct answers (44.33%). The mean BNT score of the participants was 3.41. Among the students who correctly answered the problem, the mean score was 3.76, and among the ones who answered incorrectly, it was 3.21. Conclusions: Despite the high numeracy measured by the BNT, students had a poor outcome in the clinical problem. This study reinforces previous findings that risk literacy is a difficult skill to be learned, even in individuals with high numeracy. However, the low response rate hinders a more precise interpretation of the results.


Introducción: Para el proceso de toma de decisión compartida, es esencial que los profesionales de la salud sean capaces de interpretar datos estadísticos a partir de las mejores evidencias científicas disponibles para que las informaciones puedan ser comunicadas a sus pacientes. En ese contexto, la alfabetización de riesgo es la capacidad de evaluar riesgos y beneficios de una determinada acción. No obstante la importancia de esa habilidad, estudios han demostrado que muchos profesionales y estudiantes tienen dificultades para comprender conceptos de estadística y de probabilidad y, por consecuencia, baja alfabetización de riesgo. Objetivos: Este estudio tiene como objetivo evaluar la alfabetización de riesgo en estudiantes de medicina y cómo eso impacta la capacidad de resolver un problema de cálculo del valor predictivo positivo (VPP) de un examen de tamizaje. Métodos: Estudiantes de 4º, 5º y 6º año de la Facultad de Medicina de la Universidad de São Paulo fueron invitados a responder un cuestionario compuesto por el Berlin Numeracy Test (BNT), un instrumento validado para medir la numeracia, y un problema clínico sobre el cálculo del VPP en el tamizaje de cáncer de mama con mamografía. Evaluar el grado de alfabetización de riesgo en estudiantes de medicina y verificar si existe asociación entre el número de aciertos en BNT y la capacidad de resolución del escenario clínico de VPP. Resultados: Se obtuvieron 97 respuestas, de las que 19 (19,52%) participantes respondieron correctamente 3 de las 4 preguntas del BNT y 61 (62,89%) respondieron correctamente todas las preguntas. En la pregunta sobre el VPP del tamizaje de cáncer de mama hubo 43 respuestas correctas (44,33%). La puntuación media de BNT de los participantes fue de 3,41. Entre los estudiantes que calcularon correctamente el VPP, el promedio fue de 3,67 y entre los que se equivocaron, fue de 3,21. Conclusiones: A pesar de la alta numeracia medida por el BNT, los estudiantes tienen una baja tasa de éxito en el caso clínico. Este estudio refuerzó los hallazgos previos de que la alfabetización de riesgo es una habilidad difícil de aprender, incluso en personas con un alto nivel de numeracia. Sin embargo, el bajo número de respuestas dificulta una interpretación más precisa de los resultados.

3.
Horiz. meÌud. (Impresa) ; 22(4)oct. 2022.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421611

ABSTRACT

Objetivo: Caracterizar el perfil del paciente e identificar los factores asociados a mortalidad de población mayor de 80 años hospitalizada por infección por COVID-19, a cargo del Servicio de Geriatría en un hospital universitario de la ciudad de Bogotá. Materiales y métodos: Se llevó a cabo un estudio observacional analítico, basado en la revisión de historias clínicas de una cohorte retrospectiva, en el que se incluyeron pacientes de 80 años o más con infección confirmada por COVID-19, en el período del 1 de marzo de 2020 al 28 de febrero de 2021. La variable dependiente fue mortalidad; las variables independientes, edad, factores clínicos, situación basal y paraclínicos. Resultados: Se identificaron 280 pacientes, con mediana de edad de 84 años, y la mayoría de perfil robusto. El síntoma más frecuente fue tos, seguido por disnea. El 60,3 % de los pacientes presentaron linfopenia, además de elevación de dímero D (> 1000 ug/L), y en la mayoría de los casos se describieron patrones radiológicos típicos de COVID-19. La mortalidad fue del 41,4 %, principalmente asociada a mayor edad, proteína C reactiva elevada, dependencia para actividades básicas de la vida diaria, antecedente de trastorno neurocognitivo mayor, comorbilidad y los pacientes con perfiles dependiente y frágil. Conclusiones: La población geriátrica presenta un alto riesgo de mortalidad por infección por COVID-19. El presente estudio permitió evidenciar qué perfiles de paciente dependientes y frágiles, así como presencia de comorbilidades como trastorno neurocognitivo mayor, enfermedad pulmonar obstructiva crónica y polifarmacia previa al ingreso podrían influir en el desenlace.


Objective: To characterize the geriatric patient profile and identify the mortality-associated factors in a population over 80 years hospitalized with COVID-19 infection in the geriatric ward of a university hospital in the city of Bogotá. Materials and methods: An analytical observational retrospective cohort study based on chart reviews was conducted. The study included patients over 80 years with confirmed COVID-19 infection from March 1, 2020 to February 28, 2021. The dependent variable was mortality and the independent variables were age, clinical factors, baseline characteristics and paraclinical status. Results: Two hundred eighty (280) patients with a median age of 84 years, most of whom were overweight, were identified. The most frequent symptom was cough followed by dyspnea. Out of all patients, 60.3 % presented lymphopenia and elevated D-dimer levels (> 1,000 μg/L), and most of them showed typical imaging patterns of COVID-19. Mortality accounted for 41.4 % and was mainly associated with older age, elevated C-reactive protein, activities of daily living impairment, history of major neurocognitive disorder, comorbidity, and dependent and frail patient profiles. Conclusions: The geriatric population has an increased risk of mortality from COVID-19 infection. The present study showed that dependent and frail patient profiles, as well as the presence of comorbidities such as major neurocognitive disorder, chronic obstructive pulmonary disease and polypharmacy prior to admission, could influence the outcome.

4.
Rev. APS ; 25(Supl. 2): 219-237, 16/08/2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1393295

ABSTRACT

Esta revisão sistemática aborda o uso de Sistemas de Suporte à Decisão Clínica (SADC) nos atendimentos realizados na Atenção Primária à Saúde (APS), identificando relações existentes entre o uso dos sistemas e os desfechos clínicos. Foram selecionados trabalhos, estudos em português e inglês, sem restrição ao cenário brasileiro, encontrados em diferentes bases de dados. Os resultados demonstram que os SADC ainda se encontram em estágio de desenvolvimento e refinamento, com aplicação ainda incipiente nas mais diversas patologias e condições clínicas. São raros os ensaios clínicos que tracem os desfechos clínicos primários, levando ao acúmulo de dados apenas sobre desfechos secundários ou compostos, dificultando a avaliação dos sistemas. Há indicativos de relativa eficiência no uso dos SADC para situações de diagnóstico e prevenção, com eficiência limitada na fase de tratamento. Finalmente, não existem dados suficientes para afirmar se os SADC geram desfechos clínicos primários mais favoráveis ou desfavoráveis na APS.


This systematic review addresses the use of Clinical Decision Support Systems (CDSS) in Primary Health Care (PHC), identifying relationships between the use of the Systems and clinical outcomes. The research employed selected studies in Portuguese and English, with no restriction to the Brazilian scenario, found in different databases. Results demonstrate that CDSS are still in the development and refinement stage, and their application is still incipient for the most diverse pathologies and clinical conditions. Clinical trials that trace the primary clinical outcomes are rare, leading to the accumulation of data only on secondary or compound outcomes, making it difficult to evaluate the systems. There are indications of relative efficiency in the use of CDSS for diagnosis and prevention situations, with limited efficiency in the treatment phase. Finally, there is insufficient data to establish whether CDSS generates more favorable or unfavorable primary clinical outcomes in PHC.


Subject(s)
Primary Health Care , Decision Support Systems, Clinical , Training Support
5.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 25(2): e20200213, 2021. tab
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1142953

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Analisar a associação entre a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e a ocorrência de Síndrome Metabólica em pacientes hipertensos de uma unidade de atenção primária à saúde. Método Estudo analítico com corte transversal realizado com 306 pacientes hipertensos de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde localizada na cidade de Fortaleza-CE. Resultados Dos participantes do estudo 74,2% eram do sexo feminino, média 61,8 ± 11,9 anos e dentro da faixa etária de 54 a 69, 77,1% raça/cor parda, 60,8% com nível fundamental incompleto ou completo e 70,6% com renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos. Dos hipertensos avaliados, 41,5% apresentaram Síndrome Metabólica e 76,5% apresentava aderência parcial ao tratamento anti-hipertensivo. Na avaliação estatística da associação entre as variáveis foi verificado não existir (p = 0,149 e p = 0,642). Os valores referentes à adesão ao tratamento anti-hipertensivo eram iguais, tanto nos pacientes com Síndrome Metabólica como dos que não apresentavam essa condição. Conclusão e implicações para a prática A adesão terapêutica anti-hipertensiva alta e parcial foi prevalente. A frequência de Síndrome Metabólica entre os hipertensos em estudo foi elevada. Portanto, medidas de prevenção para doenças cardiovasculares e alcance das metas terapêuticas devem ser implementas continuamente. Um desafio a ser superado pelos profissionais e serviços de saúde.


RESUMEN Objetivo Analizar la asociación entre la adherencia al tratamiento antihipertensivo y la aparición del síndrome metabólico en pacientes hipertensos en una unidad de atención primaria de salud. Método Estudio analítico con corte transversal realizado con 306 pacientes hipertensos de una Unidad de Atención Primaria de Salud ubicada en la ciudad de Fortaleza-CE. Resultados De los participantes en el estudio, el 74,2% eran mujeres, con una media de 61,8 ± 11,9 años y dentro del grupo de edad de 54 a 69, 77,1% raza / color marrón, 60,8% con nivel fundamental incompleto o completo y 70.6% con ingresos familiares entre 1 y 2 salarios mínimos. De los pacientes hipertensos evaluados, el 41.5% tenía síndrome metabólico y el 76.5% tenía adherencia parcial al tratamiento antihipertensivo. En la evaluación estadística de la asociación entre las variables, se encontró que no existía (p = 0,149 e p = 0,642). Los valores con respecto a la adherencia al tratamiento antihipertensivo fueron los mismos, tanto en pacientes con síndrome metabólico como en aquellos que no tenían esta condición. Conclusiones e implicaciones para la práctica La adherencia a la terapia antihipertensiva alta y parcial fue prevalente. La frecuencia del síndrome metabólico entre los pacientes hipertensos en estudio fue elevada. Por lo tanto, las medidas preventivas para las enfermedades cardiovasculares y el logro de objetivos terapéuticos deben implementarse continuamente. Un desafío a superar por los profesionales y servicios de salud.


ABSTRACT Objective To analyze the association between adherence to antihypertensive treatment and the occurrence of Metabolic Syndrome in hypertensive patients in a primary health care unit. Method Analytical cross-sectional study carried out with 306 hypertensive patients from a Primary Health Care Unit located in the city of Fortaleza-CE. Results Of the study participants, 74.2% were female, mean 61.8 ± 11.9 years old and within the age group of 54 to 69, 77.1% race / brown color, 60.8% with incomplete fundamental level or complete and 70.6% with family income between 1 and 2 minimum wages. Of the evaluated hypertensive patients, 41.5% had Metabolic Syndrome and 76.5% had partial adherence to antihypertensive treatment. In the statistical evaluation of the association between the variables, it was verified that it did not exist (p = 0,149 e p = 0,642). The values regarding adherence to antihypertensive treatment were the same, both in patients with Metabolic Syndrome and in those who did not have this condition. Conclusions and implications for practice High and partial antihypertensive therapy adherence was prevalent. The frequency of Metabolic Syndrome among hypertensive patients under study was high. Therefore, preventive measures for cardiovascular diseases and achievement of therapeutic goals must be implemented continuously. A challenge to be overcome by health professionals and services.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Metabolic Syndrome , Treatment Adherence and Compliance/statistics & numerical data , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Hypertension/drug therapy
6.
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1156859

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms and analyze their associated factors in professionals from administrative sectors working predominantly in sitting position. METHODS This is a cross-sectional study with data obtained from 451 workers from a federal public institution in Southern Brazil. The dependent variable was the number of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months, measured using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. In the analyses, 19 independent variables were investigated, divided into four categories: sociodemographic, behavioral, occupational and health characteristics. Univariate analysis and multiple Poisson regression with robust variance were performed. The independent variables were inserted into blocks with stepwise backward criterion, considering the value for Wald statistics equal to 0.20. The effect measures were expressed in a relative increase (RI) in the mean value, and the data were analyzed for a 5% significance level. RESULTS The estimated prevalence of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months was 90% (confidence interval - 95%CI 87-93). In the final model of regression analysis, the variables female gender (RI = 14.75%), low (RI = 100.02%) and moderate (RI = 64.06%) work ability index, use of medications (RI = 48.06%) and waist circumference at risk (RI = 15.59%) had a significant association with the increase in the mean number of symptoms; schooling with technical education acted as a protective factor, reducing the mean by 36.46%. CONCLUSIONS The high prevalence of musculoskeletal symptoms found and the associated factors indicate the need to propose specific actions and care for this population, such as immediate treatment of symptoms and changes in the organization and work environment, to achieve balance and harmony in the demands of prolonged sitting work and avoid its impact effect of this condition on public health.


RESUMO OBJETIVOS Estimar a prevalência de sintomas osteomusculares e analisar os fatores a eles associados em profissionais de setores administrativos que trabalham predominantemente na postura sentada. MÉTODOS Trata-se de estudo transversal com dados obtidos de 451 trabalhadores de instituição pública federal na região Sul do país. A variável dependente foi o número de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses, aferido utilizando-se o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Foram investigadas 19 variáveis independentes, divididas em quatro categorias: características sociodemográficas, comportamentais, ocupacionais e de saúde. Foi realizada análise univariada e, na sequência, regressão múltipla de Poisson com variância robusta. As variáveis independentes foram inseridas em blocos com critério backward stepwise, considerando o valor para estatística de Wald igual a 0,20. As medidas de efeito foram expressas em aumento relativo (AR) no valor médio, sendo os dados analisados para um nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência estimada de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses foi de 90% (intervalo de confiança - IC95% 87-93). No modelo final da análise de regressão, as variáveis sexo feminino (AR = 14,75%), índice de capacidade para o trabalho baixo (AR = 100,02%) e moderado (AR = 64,06%), uso de medicamentos (AR = 48,06%) e circunferência da cintura em risco (AR = 15,59%) tiveram associação significativa com o aumento da média de sintomas; já a escolaridade com ensino técnico atuou como fator de proteção, reduzindo a média em 36,46%. CONCLUSÕES A alta prevalência de sintomas osteomusculares encontrada e os fatores associados indicam a necessidade de propor ações e cuidados específicos para essa população, como tratamento imediato dos sintomas e mudanças na organização e no ambiente laboral, a fim de alcançar equilíbrio e harmonia nas exigências do trabalho sentado prolongado e evitar o impacto dessa condição na saúde pública.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Administrative Personnel , Musculoskeletal Diseases/epidemiology , Sitting Position , Occupational Diseases/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00294720, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278624

ABSTRACT

Abstract: This study illustrates the use of a recently developed sensitivity index, the E-value, helpful in strengthening causal inferences in observational epidemiological studies. The E-value aims to determine the minimum required strength of association between an unmeasured confounder and an exposure/outcome to explain the observed association as non-causal. Such parameter is defined as E - v a l u e = R R + R R R R - 1, where RR is the risk ratio between the exposure and the outcome. Our work illustrates the E-value using observational data from a recently published study on the relationship between indicators of prenatal care adequacy and the outcome low birthweight. The E-value ranged between 1.45 and 5.63 according to the category and prenatal care index evaluated, showing the highest value for the "no prenatal care" category of the GINDEX index and the minimum value for "intermediate prenatal care" of the APNCU index. For "inappropriate prenatal care" (all indexes), the E-value ranged between 2.76 (GINDEX) and 4.99 (APNCU). These findings indicate that only strong confounder/low birthweight associations (more than 400% increased risk) would be able to fully explain the prenatal care vs. low birthweight association observed. The E-value is a useful, intuitive sensitivity analysis tool that may help strengthening causal inferences in epidemiological observational studies.


Resumo: O estudo ilustra o uso de um índice recém-desenvolvido para análise de sensibilidade, o valor de E, útil para embasar inferências causais em estudos epidemiológicos observacionais. O valor de E busca identificar a força mínima da associação entre um fator de confusão não medido e uma exposição/desfecho que seria necessária para explicar a associação observada enquanto não causal, definido como valor de E - v a l u e = R R + R R R R - 1, onde RR é a razão de riscos entre a exposição e o desfecho. Aqui, o valor de E é exemplificado através de dados observacionais de um estudo recém-publicado sobre a relação entre indicadores de adequação da assistência pré-natal e o baixo peso ao nascer enquanto desfecho. O valor de E variou entre 1,45 e 5,63, a depender da categoria e do índice de assistência pré-natal avaliado, com o valor máximo para a categoria "sem assistência pré-natal" do índice GINDEX e o mínimo para "assistência pré-natal intermediária" do índice APNCU. Na categoria "assistência pré-natal inadequada" (todos os índices), o valor de E variou entre 2,76 e 4,99 (índices GINDEX e APNCU, respectivamente). Isso indica que apenas associações fortes entre um fator de confusão e baixo peso ao nascer (aumento de risco maior que 400%) seria capaz de explicar plenamente a associação entre assistência pré-natal e baixo peso ao nascer. O valor de E é uma ferramenta útil e intuitiva para análise de sensibilidade, que pode ajudar a fortalecer as inferências causais em estudos epidemiológicos observacionais.


Resumen: El presente estudio ilustra el uso de un índice desarrollado recientemente para el análisis de la sensibilidad, el E-value, útil para el fortalecimiento de las inferencias causales en los estudios epidemiológicos observacionales. El E-value tiene por objetivo identificar la fortaleza de asociación mínima necesaria entre un factor de confusión no calculable y una exposición/resultado que sería necesario para explicar la asociación observada como no-causal, y está definida como E - v a l u e = R R + R R R R - 1, donde RR es la ratio de riesgo entre la exposición y el resultado. Aquí, el E-value es ilustratado con datos observacionales de un estudio recientemente publicado para mostrar la relación entre indicadores de adecuación de cuidado prenatal y el resultado de bajo peso al nacer. El E-value varió entre 1,45 and 5,63, dependiendo de la categoría y el índice cuidado prenatal evaluado, con su valor más alto para la categoría "no cuidado prenatal" del índice GINDEX y el mínimo para el "cuidado prenatal intermedio" del índice APNCU. En la categoría "inapropiado cuidado prenatal" (todos los índices) el E-value varió entre 2,76 y 4,99 (los índices GINDEX y APNCU, respectivamente). Esto indica que solamente un factor de confusión fuerte/asociaciones bajo peso al nacer (incrementaron el riesgo más de un 400%) habría hecho posible explicar completamente la asociación observada cuidado prenatal vs bajo peso al nacer. El E-value es una herramienta de análisis de sensibilidad útil, intuitiva, que puede ayudar a fortalecer las inferencias causales en los estudios epidemiológicos observacionales.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Infant, Low Birth Weight , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Studies , Odds Ratio
8.
Rev. colomb. cir ; 35(4): 601-613, 2020. fig, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1147904

ABSTRACT

Introducción. Los protocolos de recuperación mejorada después de cirugía se han diseñado como una innovación en salud tras demostrarse que la mejora en los dispositivos médicos y la depuración de técnicas alcanzaron la meseta en disminución de complicaciones. Con estas estrategias de la medicina perioperatoria, en cirugía colorrectal se reducen la morbilidad y estancia hospitalaria. El objetivo del estudio fue evaluar si la tasa de adherencia al programa de recuperación mejorada después de la cirugía (ERAS) está asociada con los resultados quirúrgicos. Métodos. Estudio multicéntrico, observacional, retrospectivo de cohorte (2015-2019), en cinco hospitales latinoamericanos certificados por la sociedad ERAS. Se calculó la incidencia de complicaciones quirúrgicas durante el posquirúrgico inmediato (30 días) y la duración de la estancia hospitalaria. Se utilizaron análisis bivariado y regresión logística multivariada para evaluar los factores asociados con la tasa de complicaciones. Resultados. Fueron incluidos en el estudio 648 pacientes en cinco hospitales ERAS, con edad promedio de 61 años y mayor porcentaje de hombres (51 %). El cumplimiento global al protocolo ERAS fue de 75 % y la estancia promedio de 6,2 días (mediana: 4 días). Se tuvo un cumplimiento óptimo del protocolo ERAS (igual o mayor al 80 %) en 23,6 % de los pacientes. Se documentó fuga de la anastomosis en 4 %, complicaciones infecciosas en 8,4 %, íleo en 5,7 %, reingreso en 10,2 % y mortalidad de 1,1 %. El análisis multivariado mostró que los niveles de adherencia óptima al protocolo ERAS reducen significativamente la aparición de complicaciones como fuga de la anastomosis (OR 0,08; IC95% 0,01-0,48; p=0,005) y complicaciones infecciosas (OR 0,17; IC95%0,03-0,76; p=0,046).Discusión. Los resultados sugieren que un cumplimiento del programa ERAS mayor al 80 % se asocia a menor frecuencia de complicaciones en pacientes con cirugía electiva colorrectal


Introduction. Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) protocol has been designed as an innovation in health after demonstrating that the improvement in medical devices and the refinement of techniques reached the plateau in reducing complications. With these strategies of perioperative medicine, in colorectal surgery morbidity and hospital stay are reduced. The aim of the study was to evaluate whether the rate of adherence to the ERAS protocol is associated with surgical outcomes.Methods. Multicenter, observational, retrospective cohort study (2015-2019), in five Latin American hospitals certified by the ERAS Society. The incidence of surgical complications during the immediate postoperative period (30 days) and length of hospital stay were calculated. Bivariate analyzes and multivariate logistic regression were used to assess factors associated with complication rates.Results. 648 patients were included in the study in five ERAS hospitals, with an average age of 61 years and a higher percentage of men (51%). Overall compliance with the ERAS protocol was 75% and the average stay was 6.2 days (median: 4 days). There was optimal compliance with the ERAS protocol (equal to or greater than 80%) in 23.6% of the patients. Anastomotic leak was documented in 4%, infectious complications in 8.4%, ileus in 5.7%, readmission in 10.2%, and mortality in 1.1%. Multivariate analysis showed that optimal adherence levels to the ERAS protocol significantly reduce the appearance of complications such as anastomotic leakage (OR 0.08; 95%CI 0.01-0.48; p=0.005) and infectious complications (OR 0.17; 95%CI 0.03-0.76; p=0.046).Discussion. The results suggest that compliance with the ERAS program greater than 80% is associated with a lower frequency of complications in patients with elective colorectal surgery


Subject(s)
Humans , Enhanced Recovery After Surgery , Colonic Diseases , Measures of Association, Exposure, Risk or Outcome , Treatment Adherence and Compliance
9.
Med. U.P.B ; 38(2): 147-157, 17 de octubre de 2019. tab
Article in Spanish | COLNAL, LILACS | ID: biblio-1023410

ABSTRACT

El ensayo clínico controlado aleatorizado (ECA) es un experimento planificado, controlado y prospectivo, en el que una o más intervenciones son asignadas a participantes humanos, con el fin de evaluar los efectos sobre los resultados relacionados con la salud, como la eficacia y seguridad de tratamientos, procedimientos o ayudas diagnósticas para diferentes enfermedades. En los ECA se pueden medir diferentes desenlaces, ya sean clínicos, relacionados con el paciente o económicos. Un desenlace es un evento clínico, médico, quirúrgico o de cualquier índole, que busca medir la efectividad y seguridad del tratamiento o intervención que se desea evaluar en un ensayo clínico. La elección de uno o más dependerá de la naturaleza del estudio y de la pregunta que se desea responder. Así mismo, el uso de una amplia gama de ellos tiende a ser más informativo que la medida de uno solo, por lo que es importante reconocer cada uno de estos, para definir su correcta implementación en el ámbito de la investigación. Este estudio tiene como objetivo principal describir los diferentes tipos de desenlaces, los cuales se clasifican en nueve categorías: 1. Eficacia y seguridad; 2. Primario, coprimario, secundario y terciario; 3. Simple y compuesto; 4. Positivo y negativo; 5. Clínicamente significativo y subrogado; 6. Objetivo y subjetivo; 7. Medidas únicas, repetidas y conteos (sucesos); 8. Dicotómico y continuo; y 9. Tiempo fijo y tiempo calendario.


A randomized controlled trial (RCT) is a planned and controlled experiment. It is also a prospective study in which one or more interventions are assigned to human participants in order to assess the effects on health outcomes, such as the efficacy and safety of treatments and interventions for different diseases. Different outcomes, whether clinical, patient-related or economic, can be measured in RCTs. An outcome is a clinical, medical, surgical or any other event that seeks to measure the effectiveness and safety of the treatment or intervention to be evaluated in an RCT. The choice of one or more outcomes depends on the nature of the study and the question to be answered. Likewise, the use of a wide range of outcomes tends to be more informative than the measure of one alone. Therefore, it is important to recognize each of these to define their correct implementation in the field of clinical research. This study aims to describe the different types of outcomes, which are classified into nine categories: 1. Efficacy and safety; 2. Primary, coprimary, secondary and tertiary; 3. Simple and compound; 4. Positive and negative; 5. Clinically significant and subrogated; 6. Objective and subjective; 7. Single, repeated measures and counts (events); 8. Dichotomous and continuous; and 9. Fixed time and calendar time.


O ensaio clínico controlado aleatorizado (ECA) é um experimento planificado, controlado e prospectivo, no qual uma ou mais intervenções são designadas a participantes humanos, com o fim de avaliar os efeitos sobre os resultados relacionados com a saúde, como a eficácia e segurança de tratamentos, procedimentos ou ajudas diagnósticas para diferentes doenças. Nos ECA se podem medir diferentes desenlaces, já sejam clínicos, relacionados com o paciente ou económicos. Um desenlace é um evento clínico, médico, cirúrgico ou de qualquer índole, que busca medir a efetividade e segurança do tratamento ou intervenção que se deseja avaliar num ensaio clínico. A eleição de um ou mais dependerá da natureza do estudo e da pergunta que se deseja responder. Assim mesmo, o uso de una ampla gama deles tende a ser mais informativo que a medida de um só, por isso é importante reconhecer cada um destes, para definir sua correta implementação no âmbito da investigação. Este estudo tem como objetivo principal descrever os diferentes tipos de desenlaces, os quais se classificam em nove categorias: 1. Eficácia e segurança; 2. Primário, co-primário, secundário e terciário; 3. Simples e composto; 4. Positivo e negativo; 5. Clinicamente significativo e sub-rogado; 6. Objetivo e subjetivo; 7. Medidas únicas, repetidas e contagens (acontecimentos); 8. Dicotómico e contínuo; y 9. Tempo fixo e tempo calendário.


Subject(s)
Humans , Animals , Clinical Trial , Therapeutics , Efficacy , Prospective Studies , Measures of Association, Exposure, Risk or Outcome
10.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 76 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF, Inca | ID: biblio-1537288

ABSTRACT

Os serviços de saúde destinados ao atendimento às urgências e emergências encontram-se, em sua grande maioria, superlotados ocasionando longas filas de espera, o que pode resultar em prejuízo para o atendimento às pessoas com agravos que demandam urgência no atendimento. Diante deste cenário, faz-se necessário uma organização do sistema, a fim de evitar danos aos pacientes que aguardam por atendimento médico. Neste contexto, o Acolhimento com Classificação de Risco traz ao atendimento de urgência e emergência um norteador para classificar os pacientes e realizar atendimento segundo o potencial de risco, atendendo os casos prioritários e não mais por ordem de chegada. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de um protocolo de Classificação de Risco adaptado do Ministério da Saúde em predizer o desfecho clínico dos pacientes. O estudo foi realizado em uma unidade de urgência e emergência de um hospital privado do interior paulista, compreendendo os meses de julho de 2014 a junho de 2015, com uma amostra de 1674 prontuários de pacientes que buscaram atendimento clínico. Dos prontuários avaliados, 65% eram de pacientes do sexo feminino, com média de idade de 42,0 anos, a queixa mais frequente estava relacionada ao trato digestório (14,8%). A maioria dos pacientes atendidos foi classificada como pouco urgente (verde) 91,2%, seguido de 8,8% de urgentes (amarelos) e 0,1% classificados como emergentes (vermelho). O tempo de atendimento pela classificação de risco e atendimento médico se mostrou-se mais breve nas classificações com maior prioridade. Na análise dos desfechos, 98,7% receberam alta após atendimento médico, tendo como prevalente a classificação não urgente. Dos pacientes encaminhados à internação 59,1% foram classificados como emergentes/urgentes. Ao relacionarmos a classificação de risco com o escore de alerta precoce (MEWS), observamos uma pontuação superior nos pacientes classificados como emergentes/urgentes, sendo que os pacientes internados obtiveram pontuação maior dos que foram liberados de alta. Os resultados encontrados demonstraram que a classificação de risco foi efetiva em definir a prioridade de atendimento dos pacientes em uma unidade de urgência e emergência


The health services intended to provide urgent and emergency care are mostly overcrowded, which causes long waiting queues and may entail damage to the care of injured people requiring urgent care. Faced with this scenario, there is a need to organize the system, with the purpose of avoiding losses to the patients waiting for medical care. In such a context, the Welcoming with Risk Classification provides the urgent and emergency care with a guiding principle to classify patients and accomplish care actions in line with the potential risk, thereby caring for priority cases, and no longer on a first-come first-served basis. Accordingly, this study was aimed to assess the ability of a Risk Classification protocol adapted from the Ministry of Health to envisage the clinical outcome of the patients. The study was held in an urgent and emergency unit in a private hospital in the countryside of São Paulo, between the months of July 2014 and June 2015, with a sample of 1674 medical charts of the patients that sought clinical care. Of the assessed medical charts, 65% belonged to female patients, with an average age of 42.0 years, where the most frequent complaint was related to the digestive tract (14.8%). Most of patients served were classified as less urgent (green), 91.2%, followed by 8.8% classified as urgent (yellow) and 0.1% classified as emergency (red). The service time by the risk classification and medical care has proved to be shorter in the classifications with greater priority. Upon analyzing the outcomes, 98.7% were discharged after medical care, where the non-urgent classification was prevalent. Of the patients referred for hospitalization, 59.1% were classified as emergency/urgent. When relating the risk classification with the early warning score (MEWS), we noted a higher score in the patients classified as emergency/urgent, and the hospitalized patients have reached scores higher than those who were discharged. The results found have shown that the risk classification was effective in defining the priority of care of patients in an urgent and emergency unit


Subject(s)
Humans , Triage , Emergency Medical Services , Measures of Association, Exposure, Risk or Outcome
12.
Distúrb. comun ; 28(4): 658-664, dez. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-878603

ABSTRACT

A definição de caso é de crucial importância em estudos epidemiológicos. Uma boa definição de caso deve identificar todos aqueles que têm o problema e excluir os que não o têm, tendo, portanto, boa sensibilidade e especificidade. Distúrbio de voz é um quadro de difícil mensuração por ser resultado de complexa interação fatores biológicos, psíquicos e sociais. Por ser manifestação dinâmica e funcional, a doença não pode ser definida em oposição à saúde, e sim, como parte de um mesmo processo. Este estudo teve o objetivo de analisar a definição do conceito de distúrbio de voz por meio da presença de alterações nos exames perceptivo-auditivo da voz e perceptivo-visual da laringe, da autorreferência de sintomas vocais e do impacto da desvantagem do distúrbio de voz para o sujeito. A pesquisa foi realizada para definição de caso em estudo caso-controle, sendo a população composta por professoras da rede municipal de São Paulo. Todas se submeteram à avaliação de voz, de laringe, e responderam questionários Condição de Produção Vocal do Professor (CPV-P) e Índice de Desvantagem Vocal (IDV). Os resultados apontam que a amostra dividiu-se, de forma similar, em quatro grupos diferenciados em relação ao distúrbio de voz, pela presença de alteração nas avaliações fonoaudiológica e otorrinolaringológica, pela referência de sintomas, e em função do impacto causado pelo distúrbio na vida social e profissional.


Case definition is of crucial importance in epidemiological studies. A good case definition must identify all individuals that have the problem and remove all individuals who don't have it, therefore having good sensitivity and specificity. Voice disorder is a condition difficult to measure as a result from a complex interaction of biological, psychic and social factors. As a dynamic and functional expression, the disease cannot be defined in opposition to health, but as a part of the same process. This study aimed to analyze the definition of voice disorder concept through the presence of changes in the perceptual auditory analysis of voice and visual perceptual of larynx, as well as for tests concerning the self-reference of vocal symptoms and the impact of the voice disorder handicap for the individual. The research was conducted for case definition in case-control study, with the population composed by teachers from the municipal network of São Paulo. All individuals were submitted to voice and laryngeal assessments, and they answered the Condition of Vocal Production - Teacher (CPV-P) and Voice Handicap Index (VHI) questionnaires. The results indicate that the sample was divided, in a similar way, in four different groups with respect to voice disorder both by the presence of changes in the speech language therapy and otorhinolaryngological assessments, by the reference of symptoms, and as according to the impact caused by a disorder in the social and professional life.


La definición de caso es de vital importancia en los estudios epidemiológicos. Una buena definición de caso debe identificar aquellos que tienen el problema y eliminar todas las personas que no tienen el problema proporcionando así buena sensibilidad y especificidad. Trastorno de la voz es lo resultado de una compleja interacción de factores biológicos, psíquicos y sociales. Como una expresión dinámica y funcional, la enfermedad no puede definirse en oposición a la salud, sino como parte del mismo proceso. El objetivo de este estudio fue analizar la definición del concepto de trastorno de la voz a través de la presencia de cambios en el análisis auditivo perceptivo de voz y visual perceptual de laringe, además de pruebas de auto-referencia de los síntomas vocales y del impacto de la desventaja para el individuo. La investigación fue conducida por la definición del caso en estudio caso-control, con una población compuesta por los profesores de la red municipal de São Paulo. Todos los individuos fueron sometidos a evaluaciones de la voz y la laringe, y contestaron los cuestionarios de Condición de Producción Vocal - Profesor (CPV-P) y del Índice de Discapacidad Vocal (VHI). Los resultados indican que la muestra fue dividida, de manera similar, en cuatro grupos diferentes con respecto al trastorno de la voz, por la presencia de cambios en evaluaciones profesionales de logopedia y otorrinolaringología, por la referencia de los síntomas, y según el impacto causado por un trastorno de la voz en la vida social y profesional.


Subject(s)
Humans , Epidemiologic Methods , Epidemiologic Studies , Risk , Speech, Language and Hearing Sciences , Voice Disorders
13.
Article in English | LILACS | ID: biblio-962227

ABSTRACT

ABSTRACT Epidemiology is the study of occurrence, distribution and determinants of health-related events, including the application of that knowledge to the prevention and control of health problems. However, epidemiological studies, in most cases, have limited their research questions to determinants of health outcomes. Research related to the application of knowledge for prevention and control of diseases have been neglected. In this comment, we present a description of how population attributable fraction estimates can provide important elements for planning of prevention and control of diseases in Brazil.


RESUMO Epidemiologia é o estudo da ocorrência, distribuição e determinantes de eventos relacionados à saúde da população, incluindo a aplicação desse conhecimento para a prevenção e o controle dos problemas de saúde. Entretanto, estudos epidemiológicos, na maioria das vezes, têm limitado suas perguntas de pesquisa aos fatores determinantes de desfechos em saúde. Pesquisas relacionadas à aplicação do conhecimento para ações de prevenção e controle de doenças têm sido negligenciadas. Nesse comentário, apresentamos uma descrição de como as estimativas de fração atribuível populacional podem fornecer importantes elementos para planejamento de ações de prevenção e controle de doenças no Brasil.


Subject(s)
Humans , Chronic Disease/epidemiology , Epidemiologic Methods , Epidemiology/trends , Brazil/epidemiology , Bias , Incidence , Prevalence , Risk Factors , Health Status Indicators
14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(2): 183-189, abr.-jun. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-596442

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar a relação entre adequação da oferta energética e mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes sob terapia nutricional enteral exclusiva. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo conduzido em uma unidade de terapia intensiva em 2008 e 2009. Foram incluídos pacientes >18 anos que receberam terapia nutricional enteral por >72h. A adequação da oferta de energia foi estimada pela razão administrado/prescrito. Para a investigação da relação entre variáveis preditoras (adequação da oferta energética, escore APACHE II, sexo, idade e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e o desfecho mortalidade na unidade de terapia intensiva, utilizou-se o modelo de regressão logística não condicional. RESULTADOS: Foram incluídos 63 pacientes (média 58 anos, mortalidade 27 por cento), 47,6 por cento dos quais receberam mais de 90 por cento da energia prescrita (adequação média 88,2 por cento). O balanço energético médio foi de -190 kcal/dia. Observou-se associação significativa entre ocorrência de óbito e as variáveis idade e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, após a retirada das variáveis adequação da oferta energética, APACHE II e sexo durante o processo de modelagem. CONCLUSÃO: A adequação da oferta energética não influenciou a taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva. Protocolos de infusão de nutrição enteral seguidos criteriosamente, com adequação administrado/prescrito acima de 70 por cento, parecem ser suficientes para não interferirem na mortalidade. Dessa forma, pode-se questionar a obrigatoriedade de atingir índices próximos a 100 por cento, considerando a elevada frequência com que ocorrem interrupções no fornecimento de dieta enteral devido a intolerância gastrointestinal e jejuns para exames e procedimentos. Pesquisas futuras poderão identificar a meta ideal de adequação da oferta energética que resulte em redução significativa de complicações, mortalidade e custos.


OBJECTIVE: To investigate the relationship between adequacy of energy intake and intensive care unit mortality in patients receiving exclusive enteral nutrition therapy. METHODS: Observational and prospective study conducted during 2008 and 2009. Patients above 18 years with exclusive enteral nutrition therapy for at least 72 hours were included. The adequacy of energy intake was estimated by the administered/prescribed ratio. Non-conditional logistic regression was used to assess the relationship between predictive variables (adequacy of energy intake, APACHE II, gender, age, and intensive care unit length of stay) and intensive care unit mortality. RESULTS: Sixty-three patients (mean 58 years, 27 percent mortality) were included, 47.6 percent of whom received more than 90 percent of the energy prescribed (mean adequacy 88.2 percent). Mean energy balance was -190 kcal/day. Significant associations between death in the intensive care unit and the variables age and intensive care unit length of stay were observed, after removing the variables adequacy of energy intake, APACHE II, gender and age during the modeling process. CONCLUSION: In our study, adequacy of energy intake did not affect intensive care unit mortality. Carefully followed enteral nutrition protocols, resulting in an administered/prescribed ratio above 70 percent, are apparently not sufficient to impact the mortality rates in the intensive care unit. Therefore, it may not be necessary to achieve 100 percent of the targeted energy, considering the high frequency of enteral feeding interruptions due to gastrointestinal intolerance and fasting for tests and procedures. Additional research is needed to identify the optimal energy intake for improved outcomes and reduced costs.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL